Arménio VIEIRA
né en 1941

Biographie

Arménio Adroaldo Vieira e Silva est né le 29 janvier 1941, à Praia.
Il semblerait, d'après Maria Lúcia Lepecki, qu'il ait été marié à Maria Margarida Mascarenha (Seló, 1990, p. 19)
Il effectue son cursus scolaire sur son île natale, puis au Lyceu de Saõ Vicente jusqu'à la sixième année. L'année suivant il est arrêté par la Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), date à partir de laquelle il commence à écrire. Incarcéré durant plus d'une année, il est libéré et doit effectuer un service militaire au Portugal et en Angola. A la suite de quoi, il travaille au service de météorologie et enseigne le portugais au Liceu Domingos Ramos, l'Independance ayant été proclamée. Enfin, il poursuit sa carrière en devenant journaliste.
Il appartient à la «génération des années 60», marquée par la révolte et la lutte contre la domination coloniale portugaise.

haut

Oeuvres littéraires

Ecrivain, poète et journaliste, Arménio Vieira est le premier Capverdien a obtenir le prestigieux Prix Camões en 2009.
Il collabora a de nombreux périodiques capverdiens ou portugais, dont Seló: folha dos novíssimo, Boletim de Cabo Verde, Vértice, Raízes, Ponto e Virgula, Fragmentos, Sopinha de alfabeto.
Il a également été rédacteur du Voz di povo  et plus spécialement critique de cinéma.
En 1981, il édite son recueil Poemas, le premier d'un longue série d'écrits littéraire.
Mais son oeuvre la plus célèbre reste O Poema, a viagem, o sonho  paru en 2009.
Il publie parfois sous le pseudonyme de Silvenius.

haut


POEMA
Mar! Mar!
Mar! Mar!

Quem sentiu mar?

Não o mar azul
de caravelas ao largo
e marinheiros valentes

Não o mar de todos os ruídos
de ondas
que estalam na praia

Não o mar salgado
dos pássaros marinhos
de conchas
areia
e algas do mar

Mar!

Raiva-angústia
de revolta contida

Mar!

Silêncio – espuma
de lábios sangrados
e dentes partidos

Mar!

do não-repartido
e do sonho afrontado

Mar!

Quem sentiu mar?

Seló: páginas dos novissimos, nº 2 (1962), p. (1)



POEMA
Talvez um dia
Quem sabe!...
 
Sim
talvez um dia...
pedra jogada
a nossa gaiola de vidro
e para nós
a fuga
além fronteira do mar.
 
Talvez arrebente um dia
o búzio dos mistérios
no fundo do mar
e mais um vulcão venha a tona
— dez vinte
mil vulcões — Quem sabe!...
e as ilhas fiquem derretidas:
Estranha alquimia
de montes e árvores
de lavas e mastros
de gestos e gritos.
 
Talvez um dia
onde é seco o vale
e as arvores dispersas
haja rios e florestas.
E surjam cidades de aço
e os pilões se tornern rnoinhos.

Ilhas renascidas
nuvens libertas...
Talvez um continente
À medida dos nossos desejos.

Sim
Talvez um dia...
Quem sabe!



SER TIGRE
O tigre ignora a liberdade do salto
é como se uma mola o compelisse a pular.

Entre o cio e a cópula
o tigre não ama.

Ele busca a fêmea
como quem procura comida.

Sem tempo na alma,
é no presente que o tigre existe.

Nenhuma voz lhe fala da morte.
O tigre, já velho, dorme e passa.

Ele é esquivo,
não há mãos que o tomem.

Não soa,
porque não respira.

É menos que embrião
abaixo do ovo,
infra-sémen.

Não tem forma,
é quase nada, parece morto.

Porém existe,
por isso espera.

Epopéia, canção de amor,
epigrama, ode moderna, epitáfio,

Ele será
quando for tempo disso.

Bibliographie

Funchal (Madeira)
Oeuvres

  • (IT) All'inferno, Perugia: Edizioni dell'Urogallo, 2017, 230 p., 21 cm. (trad. italienne Marco Bucaioni - coll. Urogalo. Frontiere perdute, n° 17)
  • Silvenius: antologia poética, Funchal (Madeira): Rosa de Porcelana Editora - Ed. do autor, 11/2016, 160 p., 22 cm. (coll. Rose is a rose is a rose is a rose, n° 4)
  • Fantasmas e fantasias do brumário, Funchal (Madeira): Rosa de Porcelana Editora - Ed. do autor, 05/2015, 135 p., 21 cm. (coll. Rose is a rose is a rose is a rose, n° 2)
  • Sequelas do brumário, Funchal (Madeira): Rosa de Porcelana Editora - Ed. do autor, 04/2014, 132 p. (coll. Rose is a rose is a rose is a rose, n° 1)
  • Derivações do brumário, Praia: Biblioteca Nacional de Cabo Verde - Publicom, 06/2013, 147 p., 22 cm.
  • Brumário, Praia: Biblioteca Nacional de Cabo Verde - Publicom, 06/2013, 147 p., 22 cm.
  • Mitografias, Lisboa: Nova Vega, 07/2011, 116 p., 23 cm.  (coll. Sinais da escrita)
  • O poema, a viagem, o sonho, Lisboa: Caminho, 10/2009, 136 p., 21 cm. (coll. Outras margens, n° 86 - Prémio Camões)
  • O livro na rua: Arménio Vieira. Prémio Camões 2009,  Brasília: Thesaurus, 2009, 16 p., 15 cm. (coll. Biblioteca do Cidadão. Série CPLP incentivo à leitura, n° 3)
  • No inferno: romance, Lisboa: Caminho, 2000, 256 p., 21 cm. (coll. Uma terra sem amos, n° 119); réédition: 04/2001
  • Mitografias, Praia: Ilhéu editora, 2000, 117 p., 22 cm.
  • No inferno, Praia / Mindelo: Centro cultural português, 1999, 221 p., 22 cm. (coll. Ficção)
  •  Poemas, Mindelo: Ilhéu Editora, 1998, 129 p.
  • Uma coísa branca, Praia: Movimento pró-cultura, 1997, n/a p.
  • Ela estava ou não estava? (sainete num acto), Praia: Movimento pró-cultura, 1993, n/a p.
  • O eleito do sol, Lisboa: Vega, 04/1992, 148 p., 21 cm. (coll. Palavra africana); reprints: 1995?, 2004
  • O eleito do sol, Praia: Edição SONACOR, 1990, 159 p.
  • Poemas (1971-1979), Praia: África editora, 1981, 105 p. (coll. Cântico geral)
Périodiques
  • "A magnus opum de José Luiz Tavares, il miglior fabro da moderna poesia cabo-verdiana", A nação: jornal independente, ano XII, n° 634 (24/10/2019), p. 6 suplemento
  • "A vida e a morte de Jaime Figueiredo", Leitura: revista da Livraria Pedro Cardoso, n° 4 (10-12/2018), p. 15
  • Artiletra: JORE / Jornal revista de educação, ciência e cultura, ano XX, n° 110 (11-12/2011):
  1. "s.t.", p. 3
  2. "O revolucionário", p. 3
  • "Ela estava ou não estava? (Sainete num acto)", Fragmentos: revistas de letras, artes e cultura, ano IV, n° 9-10 (05/1993), p. 59-62
  •  Fragmentos: revista de letras, artes e cultura, ano IV, n° 7-8 (12/1991):
  1. "Duelo de Fogo", p. 26
  2. "Amo-te", p. 26
  3. "Fala o papa João Paulo segundo", p. 26 
  • "Novidades literárias", A semana, ano I, n° 26 (1991), p. 10
  • Fragmentos: revista de letras, artes e cultura  (Praia), n° 5-6 (11/1989):
  1. "Vida de cão", p. 77
  2. "Poema final", p. 77
  3. "Never more", p. 77
  4. "Nenhum rio é grande demais", p. 77
  • "O eleito do sol", Voz di povo, ano XIV, n° 888 supl. (1989), p. 3
  • "Interpelação a D. Quixote", Sopinha de alfabeto  (Praia), n° 2 (04/1987), p. 3
  • "Fumando charutos velhos e caríssimos", Voz di povo, ano XI, n° 572 supl. (1986), p. 8
  • "Passagem do tempo", Voz di povo, ano X, n° 490 (28/09/1985), p. 8
  • "Histórias recuperadas as coisas deste mundo e do outro", Ponto e vírgula: revista de intercâmbio cultural, n° 8 (03-04/1984), p. 26
  • "Biografia do poeta Silvenius", Ponto e vírgula: revista de intercâmbio cultural, n° 6 (12/1983), p. 42
  • "Dou-te sempre um cigarro", Ponto e vírgula: revista de intercâmbio cultural, n° 5 (10-11/1983), p. 33
  • "A propósito de um "Best-Seller" anunciado", Voz di povo, ano VII, n° 362 (1983), p. 9
  • "Histórias recuperadas: A noite em que vi o Diabo", Voz di povo, ano VII, n° 358 (1983), p. 9
  • "A chuva, o tabaco e o Farense", Voz di povo, ano VII, n° 353 (1983), p. 10
  • "Excluído", Voz di povo, ano VII, n° 350 (1983), p. 9
  • "Histórias recuperadas", Voz di povo, ano VII, n° 335 (1983), p. 8
  • "Cigarros para quando?", Voz di povo, ano VII, n° 329 (1983), p. 5
  • "Lisboa - 1970", Folhas verdes, n° 6 (08/1982), n.p.
  • "Koraji mos, inda e ka noti!", Folhas verdes  (Praia), n° 2 (07/1981), n.p.
  • Raízes  (Praia), ano V, n° 17/20 (01-12/1981), p. 101-104:
  1. "Helena minha cabra"
  2. "Não há estátua que preste na minha cidade"
  • África: literatura, arte e cultura, n° 10 (1980):
  1. "Lisboa-1971", p. 554
  2. "A vida e a morte de Jaime Figueiredo", p. 556
  3. "Caviar, champanhe e fantasia", p. 557-558
  4. "In the South", p. 559
  5. "Retrato de poeta", p. 560-561
  6. "Canto final ou agonio duma noite infecunda", p. 562
  • Raízes  (Praia), ano IV, n° 7/16 (07/1978 - 12/1980):
  1. "Mas que bela casuarina!", p. 115
  2. "Glosa ao poema de passarem aves", p. 115
  3. "My love", p. 116
  • "O papel do escritor na afirmação e desenvolvimento da lingua nacional", Voz di povo, ano IV, n° 164 (1978), p. 9
  • Voz di povo, ano IV, n° 154 (05/08/1978):
  1. "Teatro: a propósito de Natal na praça  pelos Salesianos de São Vicente: nota critica de Kwame Kondé", p. 12 (web)
  2. "José e os seus irmãos", p. 12
  • "Prato forte desta página...", Voz di povo  (Praia), n° 149 (17/06/1978), p. 6 ou 9?
  • "Primeira semana do cinema português: Adeus, até ao meu regresso", Voz di povo, ano III, n° 147 (1978), p. 9
  • Raízes  (Praia), ano II, n° 5-6 (01-06/1978):
  1. "Caviar, champanhe e fantasia", p. 109-110
  2. "Préfacio a um livro futuro", p. 111
  • "Poesia surrealista: sua expressão em Portugal", Voz di povo  (Praia), n° 138 (01/04/1978), p. 6
  • "A África em sua cultura", Voz di povo, ano III, n° 136 (1978), p. 6
  • "Breve comentário à conferência de João Vário: as estrutura da lírica africana contemporânea", Voz di povo, ano III, n° 131 (13/02/1978), p. 6
  • "Nota introdutória de Arménio Vieira a 2 fragmentos de O primeiro livro de Notcha", Voz di povo  (Praia), n° 129 (28/01/1978), p. 6
  • "Filmes recentemente exibidos na Praia: guerra e paz", Voz di povo, ano III, n° 120 (1977), p. 9
  • "Música: apontamento a propósito do mini-festival de música", Voz di povo, ano III, n° 119 (1977), p. 9
  • "Bilinguismo cabo-verdiano: por Manuel Ferreira", Voz di povo, ano III, n° 116 (1977), p. 8
  • "A morte de Nhagar", Voz di povo, ano III, n° 113 (1977), p. 8
  • "Literatura tradicional da África negra", Voz di povo, ano III, n° 111 (1977), p. 9
  • "Literatura africana e consciencia nacional: por Mário de Andrade",  Voz di povo, ano III, n° 110 (1977), p. 8
  • "A música de Vasco Martins", Voz di povo, ano III, n° 106 (1977), p. 9
  • "Evocação da minha infância", Voz di povo, n° 103 (23/07/1977), p. 8
  • "A estrutura das línguas africanas vai domesticar a língua portuguesa: declarou Mário de Andrade ao D.L.", Voz di povo, ano II, n° 101 (1977), p. 9
  • "O nosso espectador de cinema", Voz di povo, ano II, n° 98 (1977), p. 9
  • "O patético e o processo de composição em O couraçado Potemkine  de Eisenstein", Voz di povo, ano II, n° 97 (1977), p. 9
  • "O couraçado Potemkine  de Eisenstein: reposto no cine-teatro da Praia", Voz di povo, ano II, n° 96 (1977), p. 9
  • (?) "Ficção cabo-verdiana: um texto de Oscar Lopes", Voz di povo, ano II, n° 95 (1977), p. n/a
  • "Ficção cabo-verdiana: um texto de Oscar Lopes", Voz di povo, ano II, n° 94 (1977), p. 9
  • Voz di povo, ano II, n° 93 (13/05/1977):
  1. "O grande ditador  de Chaplin", p. 9
  2. "Poesia", p. 9
  • "Nota a proposito de O primeiro livro de Natcha", Voz di povo, ano II, n° 91 (29/04/1977), p. 9
  • "Medeia  de Pier Paolo Pasolini", Voz di povo, ano II, n° 90 (1977), p. 8
  • "Das declaração de Arnaldo França à emissora oficial, a propósito da revista Raízes", Voz di povo, ano II, n° 89 (1977), p. 9
  • "Claridade", Voz di povo, ano II, n° 85 (1977), p. 8
  • "Filmes recentemente exibidos na Praia: Tristana, amor perverso", Voz di povo, ano II, n° 78 (1977), p. 9
  • "Cinema áfricano", Voz di povo, ano II, n° 76 (1977), p. 8
  • "O mundo a seus pés  de Orson Welles", Voz di povo, ano II, n° 75 (1977), p. 9
  • "A propósito de Gervásio  de Oswaldo Osório", Raízes, ano I, n° 2 (1977), p. 109-110
  • Raízes, ano I, n° 1 (01-04/1977):
  1. "Tempo de bichos", p. 82
  2. "Parábola", p. 82
  3. "Os amorosos", p. 82-83
  4. "Assim também os girassois", p. 83"
  • "Nota para reflexão", Voz di povo  (Praia), n° 64 (23/10/1976), p. 6
  • "Nota a extrato da Epístola  ao meu irmão António  a propósito de O primeiro livro de Notcha", Voz di povo  (Praia), n° 48 (05/07/1976), p. 19
  • "Nota sobre Liberte  de Mário Fonseca", Voz di povo  (Praia), n° 38 (19/04/1976), p. 9
  • "Itinerário de um viajante metafisico", Voz di povo  (Praia), n° 28 (07/02/1976), p. 6
  • Voz di povo  (Praia), n° 26 (23/01/1976):
  1. "Comentário a Fragmento de Exemplo próprio  (inédito)", p. 6
  2. "Quem acordado com os seus sentidos iluminados de frente", p. 19
  • Silvenius, "Quem acordado com os seu sentidos iluminados de frente (poema)", Voz di povo  (Praia), ano I, n° 25 (19/01/1976), p. n/a
  • "Amor e luta", Voz di povo  (Praia), n° 17 (13/11/1975), p. 6
  • "Plano, reconstrução, aventura", Voz di povo  (Praia), n° 6 (28/08/1975), p. 8
  • Ariópe: caderno de cultura anticolonial  (suplemento jornal Alerta  (Praia)), n° 4 (15/07/1974):
  1. "Cini deuses debaixo do sol", p. 3
  2. "Desmistificação de Pasárgada", p. 3
  3. "Canta com alma, sem ser magoado", p. 3
  • Vértice  (Coimbra), n° 334-335  (1971), p. 845-848:
  1. "Isto é o que fazem de nós!"
  2. "Toti cadabra"
  3. "Preâmbulo"
  • Mákua: antologia poética (Angola), n° 1 (1963):
  1. "Pomea", p. n/a
  2. "Evocação da minha infância", p. n/a
  3. "Vai e diz", p. n/a
  • "Poema", Seló: paginas dos novissimos  (suplemento Notícias de Cabo Verde, n° 323 (28/08/1962), n° 2 (1962; reprint: ICL, 1990), p. (1)
  • "Contenção e renúncia", Cabo Verde: boletim de propaganda e informação, ano XIII, n° 153 (06/1962), p. 36-37
  • "Nem sei o que daria", Cabo Verde: boletim de propaganda e informação, ano XII, n° 138 (03/1961), p. 14-16
Recueils collectifs - Antologies - Autres
  • Erica Antunes Pereira / Maria de Fátima Fernandes / Simone Caputo Gomes (ed.), Cabo Verde, 100 poemas escolhidos, Praia: Ed. Pedro Cardoso, 2016:
  1. "Caso fôssemos refratários", p. 110
  2. "Construção na vertical", p. 111
  3. "Ser poeta", p. 112
  4. "Tuto è finito", p. 113 
  • "Poema", in Silvie Spánková (ed.), Literaturas africanas de l'ingua portuguesa I. Antologia de textos literários, Brno (Tchèquie): Masarykova univerzita, 2014, p. 108-109
  • "SMS cafeano", cafemargoso.blogspot.com, 2009  (web)
  • Francisco Fontes (ed.), Destino de Bai: antologia de poesia inédita cabo-verdiana, Coimbra: Saúde em português, 06/2008:  (web)
  1. "Derivações", p. 323-324
  2. "Colibri colorido", p. 325
  3. "Tragédia conjugal", p. 326-327
  4. "Quem passa?", p. 328-329
  5. "Die Welt als Wille und Vorstellung (Mundo como vontade e como representaçõ)", p. 330
  6. "Nietszche versus Schopenhauer versus Buda e J.C.", p. 331
  7. "Com Rimbaud no Bateau ivre", p. 332
  • "s.t.", in Jorge Velhote / Nicolau Saião / Nuno Rebocho (ed.), Na liberdade: 30 anos - 25 de Abril, Peso da Régua: Garça Editores, 2004, p. 51
  • "Poema", in Carmen Lúcia Tindó Ribeiro Secco (ed.), Antologia do mar na poesia africana de língua portuguesa do século XX, Rio de Janeiro: UFRJ, vol. II: Cap Vert, 1999, p. 91-92
  • "Poesia", in Roberto Francavilla / Maria R. Turano (ed.), Isole di poesia: antologia di poeti capoverdiani, Lecce: Argo, 1999, p. 109-110
  • Alice Brás / Armandina Maia (ed.), Vozes poéticas da lusofonia, Sintre: Câmara Municipal, 1999:
  1. "Lisboa-1971", p. 113
  2. "Canto final ou agonia duma noite infecunda", p. 114-115
  3. "Ser tigre", p. 116-117
  • "Toti cadabra", in Salvato Trigo (ed.), Matrilíngua: antologia de autores de língua portuguesa, vol. II, Viana do Castelo: Câmara municipal de Viana do Castelo, 1997, p. 236-237
  • (FR) Poésie 94, n° 52 (04/1994):
  1. "Aussi les Dieux", p. 103
  2. "La vie et la mort de Jaime de Figueiredo", p. 103-104
  3. "Glose au poème Passage des oiseaux", p. 104
  • (GB) "Lisbon-1971 (Lisboa-1971)", in Don Burness (ed.), A Horse of White Clouds. Poems from lusophone Africa, Ohio: Ohio University Press, 1989, p. 124-125
  • Manuel Ferreira (ed.), 50 poetas africanos (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe), Lisboa: Plátano editora, 1989 (1a ed.) / 1997 (2a ed.: pagination ci-dessous):
  1. "Mas que bela casuarina!", p. 280
  2. "Glosa ao poema de passarem aves - À memória de Jorge de Sena", p. 280
  3. "Isto é que fazem de nós", p. 281
  4. "Toti Cadabra (vida e morte severina)", p. 281-282
  5. "Aliteração da pedra-vento", p. 282-283
  6. "Caviar, champanhe e fantasia", p. 283-284
  7. "Prefácio a um livro futuro", p. 285
  • "Ser poeta", in José Luís Hoppfer Cordeiro Almada (ed.), Mirabilis de Veias ao Sol: antologia dos novíssimos poetas cabo-verdianos, Lisboa: Caminho, 1988, p. 11
  • "Prefacio", in Baltasar Lopes, Os trabalhos e os dias, Linda-a-Velha: ALAC, 1987, p. n/a
  • Lúcia Cechin (ed.), Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe: poesia e conto, Porto Alegre (Brasil): UFRGS, 1986:
  1. "Bicho-gente", p. 19
  2. "Poema", p. 20
  • Luís Romano (ed.), Contravento. Antologia bilingue de poesia cabo-verdiana, Taunton (MA / USA): Atlantis Publishers, 1982:
  1. "Tó qui noti bira dia / Até que a noite torna-se dia", p. 46-47
  2. "Kanta ku alma sem ser magoado / Canta com a alma sem ser magoado", p. 48-49
  3. "Nôs bandera / A nossa bandeira", p.. 50-51
  • Jogos florais 12 de setembre, Praia: Instituo cabo-verdiano do disco, 1976:
  1. "Ser poeta", p. 9
  2. "Didáctica inconseguida", p. 10
  3. "A noite e a lira", p. 11
  4. "Monotonia", p. 12
  5. "Momento", p. 13
  6. "Coisa efémera", p. 14
  7. "Narciso e a estátua de Vénus", p. 15
  8. "Sísifo", p. 16-17
  9. "Touro onírico", p. 18
  • "Evocação da minha infância", in Serafim Ferreira (ed.), Resistência africana: antologia poética, Lisboa: Edição di Abril, 1975, p. n/a
  • Manuel Fereira (ed.), No reino de Caliban: antologia panorãmica da poesia africana de expressão portuguesa (vol. I: Cabo Verde - Guinée-Bissau), Lisboa: Seara Nova, 1975 (3a ed. 1988):
  1. "Poema (Sélo, n° 2, 1962)", p. 220-221; 1988: p. 213-214
  2. "Poema (Mákua 1, 1962)", p. n/a; 1988: p. 214-215
  3. "Isto é que fazem de nós", p. 221-222; 1988: p. 215-216
  4. "sans titre (Estava um dia)", p. 222; 1988: p. 216
  5. "Bicho-gente", p. 222-223; 1988: p. 216-217
  6. "Toti Cadabra", p. 223-224; 1988: p. 217-218
  7. "Para uma vida plena de consciência da terra", p. 224; 1988: p. 218
  8. "Canta co alma, sem ser magoado", p. 316-317; 1988, p. 310-311

Etudes critiques


  • Natalina Andrade, "Silvenius aos 80 (entrevista)", A nação: jornal independente, n° 737 (14/10/2021), p. n/a  (web)
  • António Monteiro, "A bela arte é a poesia: Arménio Vieira, Prémio Camões 2009 (entrevista)", Leitura: revista da Livraria Pedro Cardoso, n° 4 (10-12/2018), p. 8-14
  • Larissa Souza / Simone Caputo Gomes, "O desencanto na poesia de Arménio Vieira", Via Atlântica: publicação da área de estudos comparados de literaturas de língua portuguesa  (São Paulo), n° 32 (2017), p. 325-334  (web)
  • "Arménio Vieira - Ensaio sobre um hipotético romance autobiográfico (entrevista)", Nos Genti, n° n/a  (29/07/2016), n.p.  (web)
  • Ana Lúcia Montano Boéssio / Jaini da Porciúncula, "Literatura e história: a transposição de discursos em O eleito do sol  de Arménio Vieira", Prâksis: revista do Instituto de Ciéncias humanas, letras e artes, n° 1 (2015), p. 95-102  (web)
  • Vilma Aparecida Galhego, "O poema, a viagem, o sonho: o mapa de uma poética", in António Aparecido Mantovani / Érica Antunes Pereira / Simone Caputo Gomes (ed.), Literatura cabo-verdiana: leituras universitárias, Cáceres (Mato Grosso): UNEMAT Editora, 2015, p. 195-202  (web)
  • Rui Guilherme Silva, "Inventores e mestres: João Vário e Arménio Vieira / Inventor and Masters. João Vário e Arménio Vieira", Abril: revista do Núcleo de estudos de literatura portuguesa e africana da UFF, vol. VII, n° 15 (11/2015), p. 53-69  (web)
  • José Aldo Ribeiro da Silva, "No inferno: o despertar de Caliban na ficção de Arménio Vieira", Cadernos imbondeiro (João Pessoa / Brasil), vol. III, n° 2 (2014), n.p.  (web)
  • José Luís Hopffer C. Almada, "Arménio Vieira: uma fulgurante ilustração da mudança de paradigma na poesia cabo-verdiana (I)", Cultura: jornal angolano de artes e letras, n° n/a (17/08/2014), p. n/a  (web)
  • Rui Guilherme Figueiredo Silva, Exemplo cosmopolita: João Vário, Arménio Vieira e José Luiz Tavares  (tese de doutoramento), Coimbra: Universidade de Coimbra, 2013, 396 p.
  • Rui Guilherme Gabriel, "Derivações do Brumário  de Arménio Vieira. Uma apresentação", Kriolidadi  (suplemento A semana, n° 1'105), n° n/a  (12/07/2013), p. 4-5
  • Ricardo Silva Ramos de Souza, "Arménio Vieira - MITOgrafias", A nação  (Praia), n° n/a (16/12/2012), p. 20
  • Simone Caputo Gomes, "Arménio Vieira: aulas magnas de arte poética / Arménio Vieira: Master Classes on Poetic Art", Mulemba  (Rio de Janeiro), vol. I, n° 4 (07/2011), p. 44-55  (web)
  • Pierette e Gérard Chalendar, "Arménio Vieira. O poema, a viagem, o sonho" (recensão crítica), Colóquio / Letras  (Lisboa), n° 176 (01-04/2011), p. 276-279
  • Elena Brugioni, "Cartografias literárias pós-coloniais. Contrapontos entre práticas e teorias. Um estudo sobre Arménio Vieira", in Margarida Calafate Ribeiro / Sílvio Renato Jorge (org.), Literaturas insulares: Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe, Porto: Afrontamento, 2011, p. 111-128
  • Ricardo Silva Ramos de Souza, "Arménio Vieira - O poema, a viagem, o sonho", A nação, n° n/a (28/10/2010), p. 13
  • Filipa Leal, "Não faz mal se for alegre", Colóquio / Letras (Lisboa), n° 174 (05-08/2010), p. 114-118
  • Tiago Aires, "Vieira, Arménio. O poema, a viagem, o sonho (poesia)" (recensão crítica), Navegações  (Rio Grande do Sul), vol. III, n° 1 (01-06/2010), p. 112-113
  • José Mário Silva, "Dar forma ao informe", Ler, n° 86 (12/2009), p. n/a  (web)
  • Niyi Afolabi, "Contra-memória e violação da imaginação: alegorias (supra)nacionais n'O eleito do sol  de Arménio Vieira e n'A casa da água  de António Olinto", África: revista do Centro de estudos africanos  (São Paulo), n° 24-26 (2009), p. 311-327  web)
  • Ricardo Silva Ramos de Souza, "Arménio Vieira: o poeta que não se corrompe", A nação, n° 116 (03/12/2009), p. 26
  •  JL - Jornal de letras, artes e ideias  (Lisboa), ano XXIX, n° 1'010 (17/06/2009):
  1. Pires Laranjeira, "Nos antípodas da consagração", p. 8
  2. Inocência Mata, "Um leitor de poesia", p.10
  • Albano Matos, "Arménio Vieira: o Cabo-Verdiano que rompeu com a tradição", Diário de Notícias, n° n/a (04/06/2009), p. n/a  (web)
  • Maria Luísa Baptista, "Arménio Vieira, Mitografias" (recensão crítica), Africana studia: revista internacional de estudos africanos, n° 10 (07-12/2007), p. 361-369
  • José Luís Hopffer Cordeiro Almada, "Arménio Vieira: um anticlaridoso na literatura cabo-verdiana pós-independência", A semana, n° n/a (18/02/2007), p. n/a
  • Danny Spinola, "Poemas de Arménio Vieira", Evocações - vol. I, Praia: IBNL, 2004, p. 279-299
  • Alberto Carvalho, O eleito do sol, Lisboa: Universidade de Lisboa, 2004, 6 p. (web)
  • Naomi James Sutcliffe de Moraes, "Arménio Vieira. No inferno", Portuguese literary and cultural studies, n° 8 (2003 - Cape Verde: language, literature and music, sous la dir. Ana Mafalda Leite), p. 449-450  (web)
  • Maria Teresa Salgado Guimarães da Silva, "Quando a ficção reinventa o riso ou o escriba afrícano ou conte outra história", in Helder Macedo (ed.), Actas do Sexto Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas: Rio de Janeiro, 08-13/08/1999), s.l.: s.n., 1999 (?), n.p.: édité en CD, puis mis en ligne en 2017  (web): article sur O eleito do sol
  • Manuel Veiga, "Alegoria do poder e do saber em O eleito do sol  de Arménio Vieira / Allégories du pouvoir et du savoir dans O eleito do sol", in Manuel Veiga (coord.), Cabo Verde: insularidade e literatura, Paris: Ed. Karthala, 1997, p. 193-198 (PT) / p. 201-207 (FR)
  • Ana Mafalda Leite, "Arménio Vieira, O eleito do Sol" (recensão crítica), Colóquio / Letras  (Lisboa), n° 132-133 (04/1994), p. 260-262
  • "Encontro com Arménio Vieira (entrevista)", in Michel Laban, Cabo Verde - encontro com escritores vol. II, Porto: Fundação Eng. António de Almeida, 1992, p. 501-534
  • Fernando J. B. Martinho, "Recensão crítica a Poemas (1971-1979)  de Arménio Vieira", África: literatura, arte e cultura  (Lisboa), ano IX, 2a série, n° 14 (08-09/1986), p. 89-90
  • "A poesia de Arménio Vieira: comentário por Tacalhe", Voz di povo  (Praia), ano III, n° 103 (25/07/1977), p. 8
  • "O eleito do sol  de Arménia Vieira", soca.cv, s.d.  (web)

Poemas

Praia - 1981

O eleito...

Lisboa - 1992

No inferno

Praia / Mindelo - 1999

Mitografias

Praia - 2000

No inferno

Lisboa - 2000

O poema...

Lisboa - 2009

O livro na rua

Brasília - 2009

Mitografias

Lisboa - 2011

Brumário

Praia - 2013

Derivações...

Praia - 2013

Sequelas...

Lisboa - 2015

Fantasmas...

Lisboa - 2015

Silvenius

Lisboa - 2016

All'inferno

Perugia - 2017

Google Analytics

Google Analytics est un service utilisé sur notre site Web qui permet de suivre, de signaler le trafic et de mesurer la manière dont les utilisateurs interagissent avec le contenu de notre site Web afin de l’améliorer et de fournir de meilleurs services.

Facebook

Notre site Web vous permet d’aimer ou de partager son contenu sur le réseau social Facebook. En l'utilisant, vous acceptez les règles de confidentialité de Facebook: https://www.facebook.com/policy/cookies/

Twitter

Les tweets intégrés et les services de partage de Twitter sont utilisés sur notre site Web. En activant et utilisant ceux-ci, vous acceptez la politique de confidentialité de Twitter: https://help.twitter.com/fr/rules-and-policies/twitter-cookies